9 de agosto de 2017

O ÚLTIMO DOS MOICANOS - O Filme


Este é um dos filmes que mais me apaixonou, até hoje ainda não consegui entender bem porquê.

A verdade é que quando faço zapping pelos mil e um canais da TV e algum me dá a honra de ver este filme, só não vejo se algo de muito importante não mo permitir.

Recentemente, passou no canal AMC. Só vi a parte final, mas fiquei com a banda sonora na mente...


TÍTULO DO FILME: O ÚLTIMO DOS MOICANOS (The Last of the Mohicans), EUA, 1992
DIREÇÃO: Michael Mann
ELENCO: Daniel Day-Lewis, Madeleine Stowe, Russel Means, Eric Schweig. 122 min.




RESUMO

Em 1757 franceses e ingleses na Guerra dos 7 anos (1756-1763) lutam pela posse de terras na América do Norte, usando como soldados índios de diferentes tribos. Hawkeye, filho adotivo de Chingachgook e pertencente à tribo dos Moicanos, consegue salvar as duas filhas de um oficial britânico do ataque dos índios Huronos e as acompanha até o forte William Henry, tomado pelos franceses. Cora, uma das jovens, se apaixona por Hawkeye, que, junto a sua tribo, representa a última esperança também para os ingleses.

CONTEXTO HISTÓRICO

A Guerra dos 7 Anos, que serve como "pano de fundo" para o filme envolveu franceses e ingleses entre 1756 e 1763, na disputa de uma série de territórios da Ásia, África e principalmente América do Norte.
Além de mostrar a manipulação do índio pelo ocidental, essa guerra, vencida militarmente pelos ingleses, merece muita atenção dos estudantes, por ter sido um dos principais antecedentes do processo de independência dos EUA, já que representou um verdadeiro divisor de águas na relação metrópole-colônias.
Mesmo com a vitória e expansão de seu colonialismo na América do Norte (notadamente no Canadá), a Inglaterra acumulou um elevado ônus com a guerra, fato esse, que estabeleceu uma mudança radical na sua relação com as treze colônias norte-americanas. A partir de então, o liberalismo que norteava a relação metrópole-colônias, cede lugar para uma postura cada vez mais intervencionista, representada por uma implacável carga fiscal.
As leis "do Açúcar", "do Selo" e "do Chá", são os principais exemplos da radicalização do fiscalismo metropolitano sobre as "13 colônias", incompatível com o sentimento de autonomia dos colonos, estimulado pelos princípios de liberdade, igualdade de representatividade do pensamento iluminista, em grande difusão por todo mundo ocidental nesse momento histórico.
A principal resistência dos colonos ao fortalecimento fiscal ocorre durante o conhecido "Boston Tea Party", uma festa tradicional que acontecia anualmente em Boston, e que após a decretação da Lei do Chá, ganhou vultos de rebelião, quando colonos disfarçados de índios atiraram no mar uma grande quantidade de chá, negando-se a aceitar o produto com preço majorado pelos ingleses. Em resposta a essa atitude, a Inglaterra recrudesceu ainda mais sua postura editando as Leis Intoleráveis, que dentre outras medidas, estabeleciam o fechamento porto de Boston para o comércio colonial.
A mobilização dos colonos ocorre rapidamente nos Primeiro e Segundo Congressos da Filadélfia, sendo que o último, articulado por homens de vanguarda da época, como Benjamim Franklin e Thomás Jefferson, resultou na Declaração de Independência dos EUA em 04 de julho de 1776.
Destacam-se ainda nesse mesmo contexto, outros episódios de grande relevância histórica, como as Revoluções Industrial e Revolução Francesa, ambos também influenciados pelos ideais da ilustração que marcaram a transição do Capitalismo Comercial para o Industrial, durante a passagem da Idade Moderna para Contemporânea.


A Banda Sonoro é algo maravilhosa...



Com Carinho
4Quintinhas

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