20 de julho de 2017

Grandes Questões da Vida


Refectindo...


Passamos a infância a sonhar no que queremos ser quando formos grandes...

Passamos a vida a lutar por isso, por essa profissão, tão ansiada...Estudamos, dedicamos grande parte da nossa adolescência em prol de um sonho...de uma profissão...de uma carreira...os pais fazem um esforço financeiro e nós fazemos o resto...Conseguimos...

Concorres uma inifinidade de vezes, vais a entrevistas...manténs uma formação continua para te manteres a par da ultima moda do Suporte Avançado de Vida, ou as últimas do tratamento das taquicardias...

A par da tua vida profissional, empenhaste na tua vida pessoal...escolhes aquela pessoa...decidem constituir família, tens filhos, gozas (ou fazes por gozar de todos os teus direitos)...mas de repente dizem-te STOP...pressionam-te dia apos dia...

És Mulher, Esposa, Dona de Casa...Viraste MÃE, mas não deixaste de ser Profissional...

Optas por prolongar horários de amamentação...és pressionada, és reprimida e, indirectamente tentam que desistas...

Ficas mais magoada porque vem de alguém do teu sexo e do teu grupo profissional...

Estranho não é??? Não deveriam todos os profissionais de saúde acolherem as directrizes da OMS???

Parece que não...

Depois de algumas lutas, decides ceder...Não, não cedi pela parte profissional...decidi pelo lado emocional, familiar...


Deparei-me com este artigo...


A família ou uma carreira? A família
14 jul, 2017
Opinião de José Luís Nunes Martins

Para ser valioso é preciso ser útil. Muitos pensam que o seu valor depende do que têm, da sua carreira ou da posição social que ocupam.

A liberdade individual deve ser respeitada. Mas por mais irresponsável que alguém seja, cabe sempre a cada um arcar com as consequências das suas escolhas.
A família ou uma carreira? Para muitos não há opção. Alguns não têm família, outros estão desempregados. A maior parte tem de conjugar as duas, mas a verdade é que, desde há alguns anos, só em casos raros e passageiros se consegue um perfeito equilíbrio.
Família e carreira exigem tudo, cada uma para si, sem concederem grande espaço à outra. Trata-se de uma dupla exclusividade que é, por si só, um paradoxo: a simples coexistência da família e de uma carreira é já motivo de uma escolha impossível, porque a inevitável tentativa de conciliação é sinónimo de um duplo fracasso.
Quem trabalha e tem uma família vive com sacrifícios permanentes e culpas duradouras.
Outros têm uma família com vários problemas, que se agravam por falta de tempo ou atenção para cuidar deles. Tudo piora e torna-se cada vez mais cómodo estar longe… e piora ainda mais…
Para ser valioso é preciso ser útil. Muitos pensam que o seu valor depende do que têm, da sua carreira ou da posição social que ocupam. A esmagadora maioria de nós defende que nada há mais importante do que a família, porém depois apenas nos empenhamos a nível profissional, deixando a família para os tempos livres… ou, de forma ainda mais simples: para depois.
Talvez importe que cada um de nós pense bem na sua vida e nos objetivos a que se propõe, sem ingenuidades. A carreira é importante, mas apenas e só enquanto instrumento ao serviço de um outro fim.
A família exige tudo, quase sempre em troca de nada… mas só aí se pode ser feliz.




Com Carinho

4Quintinhas

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